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Ana Maria Magalhães nasceu em Lisboa a 14 de Abril de 1946, numa família estável, onde as crianças ocupavam o primeiro lugar. Com frequência, os muitos tios e primos vinham do Porto, da Régua e de Moncorvo para “passar temporadas”, trazendo consigo histórias, uma linguagem diferente com outras expressões, outras sonoridades. A infância e juventude decorreram portanto num ambiente alegre, caloroso, rico de experiências humanas. Fontes de inspiração não faltavam.

Quando tinha quinze anos, a tia mais nova, casada com um inglês, convidou a escritora para passar uma temporada em Londres, no período de férias. A propósito desta estadia, relata a autora: “ Não sei se gostei mais da Torre de Londres, da Tate Gallery ou de ver sem legendas “E Tudo o Vento Levou”. Mas sei que ao fim da tarde, quando passeava pelas ruas apinhadas de gente e me cruzava com indianas de sari, muçulmanos de turbante, ingleses ainda de chapéu de coco e bengala, livre para decidir se queria ver montras, sentar-me numa esplanada ou não fazer absolutamente nada, me sentia capaz de enfrentar este mundo e outro”.

Licenciou-se em Filosofia, pela Faculdade de Letras de Lisboa, tendo acumulado, durante os três primeiros anos, a frequência do Curso Superior de Psicologia Aplicada, no ISPA. Iniciou a atividade docente como professora de História de Portugal do 2.º ciclo, no ano letivo de 1969/1970, no Liceu António Enes, em Lourenço Marques, Moçambique. O contacto próximo com crianças africanas, indianas, chinesas e portuguesas foi tão motivante que, de regresso a Lisboa, decidiu enveredar pela carreira docente.

Em 1976, à porta da escola onde se encontrava a estagiar, conheceu Isabel Alçada. Ambas gostavam de se fazer entender pelas crianças e se divertiam com o seu trabalho. Juntaram-se, delinearam um projeto, traçaram uma rota, ignorando “modas” e recusando qualquer compromisso que as impedisse de se dirigir diretamente às crianças. Durante quatro anos, ensaiaram, treinaram, até reunirem as condições para a escrita do primeiro livro. De todas as editoras que procuraram, só a Editorial Caminho quis apostar na edição de “Uma Aventura na Cidade”. Mas a reação das crianças foi determinante para a continuação e o sucesso do Projeto. A este respeito, a autora diz que os convites nunca mais pararam: “propostas, convites, debates, encontros, viagens, pesquisas… A vida ganhou um ritmo vertiginoso".

publicado por crebiblucena às 13:22

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