Alice – aquela que conhece e nos dá a conhecer o País das Maravilhas – aparentemente saiu do baú e voltou a estar na ordem do dia, com festas temáticas em seu nome (como na passada sexta, no Lux) ou com o novo filme de Tim Burton que estreia em Março nos EUA. Mas a sua história volta a ser contada também em livro. E não é um livro qualquer.
É um livro onde tudo é possível, a partir do momento em que o abrimos. Há indicações ao longo de toda a história, dicas sobre o que fazer, advertências sobre o que não fazer e uma apresentação das personagens de sempre. Uma menina que sonha, um coelho branco com pressa ou um baralho de cartas, entre outras.
É um livro, que inclui outro livro de instruções, em que o coelho é o anfitrião. A partir daí, é Alice que nos guia, que aguça a imaginação e nos faz viajar, como aliás sempre fez. Mas desta vez apetece descobrir mais, encontrar cada janelinha, devotar cada pormenor delicioso. Demora-se a ler cada página, saboreia-se das ilustrações de Zdenko Basic, lê-se nas entrelinhas das palavras redescobertas do autor de sempre Lewis Carroll.
Um regresso à infância que pode ser descoberto na Biblioteca (não é para lever para casa, é para ler, olhar e não estragar, please??!!).